Embate sobre lei de mídia na Argentina entre o Grupo Clarín e a presidente Cristina Kirchner

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O Grupo Clarín, maior grupo de mídia da Argentina, está em um embate com a presidente Cristina Kirchner. A disputa vem se acirrando com as pressões da governante sobre o cumprimento da lei de mídia, que tem prazo até o dia 7 de dezembro.

Cristina deu ao Grupo Clarín até 7 de dezembro para iniciar a venda de dezenas de licenças de operação ou, em vez disso, o Estado irá leiloá-las.

A relação entre Cristina Kirchner e o grupo de mídia começou a ficar ruim em 2008, quando os veículos do Clarín se voltaram contra o governo argentino pela atitude deste frente aos protestos fiscais pelos agricultores.


O vídeo se refere ao dia 7 de dezembro, em que o Clarín terá que retirar os investimentos para se adequar à Lei de Serviços de Comunicação Audiovisual, de 2009, que prevê o chamado “processo de desinvestimento” da mídia. As imagens duram quase cinco minutos e foram exibidas nos canais de TV pró-governo.


No dia 23/9, foi lançado um anúncio respondendo o vídeo feito pelo governo argentino. O Grupo Clarín afirmou que não acontecerá nada à empresa no dia 7 de dezembro, a menos que a presidente Cristina Kirchner adote alguma medida por decreto, o que seria ilegal.

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